sexta-feira, 28 de junho de 2013

Manifestações e Vestibular

Movimentos populares devem ser mais cobrados nos vestibulares

Onda de protestos no Brasil deve alavancar assunto nas provas deste ano.
Temas de redação também podem abordar questão, segundo professores.


Os protestos que marcaram o Brasil nos últimos dias e ainda ocorrem em alguns estados vão fazer com que outras mobilizações sociais registradas na história sejam mais cobradas nos vestibulares deste ano, segundo professores de cursinhos ouvidos pelo G1. Os educadores citam eventos como Diretas Já, Revolução Francesa, Primavera Árabe, Passeata dos Cem Mil, entre outros. O assunto também deve inspirar temas de redação, de acordo com os especialistas, que podem cobrar conhecimento sobre movimentos sociais de forma geral. Se vão cair questões específicas sobre o movimento atual no Brasil não é consenso entre os professores. Alguns educadores consideram que o fenômeno ainda não possui um desfecho, o que dificulta as análises, por isso não deve aparecer em forma de perguntas nos principais vestibulares. Outros acreditam que apesar do processo ainda estar em curso, algumas consequências concretas já podem ser citadas, como a revogação do aumento das tarifas do transporte público em algumas capitais, a derrubada da PEC 37, que tentava limitar o poder de investigação do Ministério Público, e a lei que transformou corrupção em crime hediondo. Por isso, a recomendação é para que os estudantes se informem dos fatos, acompanhem o noticiário por meio de sites, revistas e jornais e discutam o assunto em sala de aula. “É um processo em curso. Não tem como fazer análise sem ter claro onde as coisas vão chegar. Só vamos saber se a manifestação foi histórica depois de um tempo, se houver, por exemplo, mudanças nas próximas eleições”, afirma Célio Tasinafo, professor de história e diretor pedagógico do Cursinho Oficina do Estudante. Tasinafo conta que em 1992 foi para as ruas participar do movimento Caras-Pintadas que pedia a saída do presidente Fernando Collor, e neste mesmo ano prestou o vestibular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “Lembro que caiu uma pergunta sobre a CPI e o tema da redação era sobre conflito étnico.” Edmilson Motta, coordenador-geral do Etapa, concorda com a previsão. “A atualidade que cai no vestibular remete a algo bem mais estabelecido e ainda não há uma maturidade para fazer análises sobre a manifestação. Não teria sentido porque o fato é muito novo.” Alex Perrone, professor de atualidades e geografia do CPV Vestibulares, e Rui Gomes de Sá, diretor de ensino do Curso e Colégio pH, concordam que os atuais protestos vão trazer à tona nos vestibulares outras mobilizações históricas, não só brasileiras, mas acreditam que o tema pode vir em forma de questões mais diretas. “Também é possível relacionar os atuais protestos com outros movimentos que ocorrem na Europa, como na Turquia. Apesar de as manifestações ainda estarem em curso, o presente já se modificou e temos situações concretas, como o fato de a corrupção ter se tornado crime hediondo”, diz Sá.

Vanessa Fajardo (Portal G1).

Abaixo mais uma música sobre revolução:

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Contra a PEC37!


A rua é do povo! E o Brasil é nosso! Milhares foram marchar ontem. Os políticos nos observam com medo e espanto. Eles não entendem que há um novo Brasil surgindo. Um Brasil que é nosso e somos nós que vamos decidir o que fazer com ele. O preço do ônibus pode subir sem diálogo com a população? Talvez no passado, agora não pode mais - nesse momento os governadores e prefeitos de várias cidades do país estão anunciando a redução das tarifas em coletivas de imprensa. A polícia pode abusar da sua força para reprimir protestos pacíficos e sair impune? Não, se não permitirmos. Balas de borracha são mais fracas do que a voz do povo. Nós, brasileiros, agora decidimos virar o jogo: somos nós, cidadãos, que decidiremos o que os políticos e as instituições públicas farão e não o contrário. Essa é a nova democracia que nasceu do povo para o povo. Dentro de alguns dias, a PEC37 será votada no Congresso. Se passar, colocará uma mordaça no sistema de defesa público, barrando a investigação de políticos corruptos. Vamos contra-atacar. Os políticos estão com um pé atrás agora e se fizermos barulho suficiente poderemos impedí-los e mostrar que a era de abuso político e impunidade acabou. Essa PEC é um erro. Alguns dos maiores escândalos de corrupção em nosso país só vieram à tona por causa das ações do Ministério Público. No entanto, a nova lei pretende retirar todo o seu poder e legitimidade para investigar práticas de corrupção e os abusos policiais e colocar essa responsabilidade nas mãos da polícia. Com a polícia recebendo ordens dos mesmos políticos que deveriam investigar, como é que vamos saber se escândalos não serão abafados? Estes protestos começaram como uma forma de expressar a frustração com as tarifas de transporte, mas se tornaram algo muito maior. Agora eles são protestos para mostrar aos nossos políticos que eles devem nos prestar contas: quando decidem gastar dinheiro com a Copa do Mundo ao invés de educação, quando passam orçamentos sem transparência, ou quando enviam a polícia para reprimir manifestantes pacíficos que estão exercendo seus direitos democráticos. O movimento que está começando agora tem o potencial para remodelar a nossa democracia para melhor, mas só se nos juntarmos e garantirmos que ele oferecerá as verdadeiras reformas que nós precisamos, começando com uma rejeição da PEC 37. Assine agora e compartilhe com os outros:


O Brasil está mudando. Estamos construindo a nação que queremos para nossos jovens, nossos filhos e netos. Juntos, nossa comunidade ajudou a trazer essa realidade mais próxima de nós com a aprovação da Ficha Limpa, pressionando os políticos por mais transparência e muito mais. É emocionante ver o que está ao alcance de nossas mãos quando nos unimos. Com esperança e determinação.

Equipe Avaaz.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Enfia os R$0,20 no SUS!

Este blog manifesta total apoio a todas as manifestações e protestos que estão ocorrendo em todo Brasil. Fazia tempo  que não via um movimento significativo da nossa sociedade  por indignação e descontentamento com a nossa situação. Chega de alienação! Vamos protestar contra a corrupção, contra a PEC37, contra o sistema financeiro vigente e contra a violência. Mais do que isso, vamos lutar pela melhoria da mobilidade urbana (a discussão vai um pouco além do aumento das passagens), por uma educação e saúde pública de qualidade.

#vemprarua


quarta-feira, 12 de junho de 2013

Tighten Up

Como é dia dos namorados, segue mais uma música que trata do amor (platônico?). Deve ser...

"I wanted love, I needed love. Most of all, most of all. Someone said true love was dead. And I'm bound to fall. Bound to fall for you. Oh what can I do?".

terça-feira, 11 de junho de 2013

1ª Fase UNESP Junho/2013


Estava devendo a prova da 1ª fase do vestibular de meio de ano da UNESP que ocorreu no dia 26/05/2013. As questões de Biologia foram bem elaboradas e temas como respiração (dica-H), hormônios vegetais, dengue, eutrofização e biologia comparada de vertebrados foram explorados. Vejam a prova e o gabarito:


A prova da primeira fase é composta por 90 questões objetivas, com cinco alternativas cada. Serão 30 questões para cada uma das seguintes áreas: língua portuguesa, literatura, língua inglesa, educação física, arte, história, geografia, filosofia, biologia, química, física e matemática. Os aprovados para a segunda fase farão as provas nos dias 22 e 23 de junho. O resultado final está previsto para ser liberado no dia 15 de julho. Mais informações podem ser obtidas no site da Vunesp:

Curso: Observatório Nacional

O Observatório Nacional (ON) oferece de 15 de julho a 29 de novembro de 2013, o curso a distância em Astrofísica Geral. Os participantes terão acesso a informações sobre a história da astronomia, a formação do universo, as características e dinâmica dos astros, entre outros tópicos. Confira o programa do curso, que faz uma viagem pela história da ciência e pelo Universo atualmente conhecido. O curso é gratuíto e as inscrições podem ser feitas de 3 de junho a 30 de agosto, no site do Observatório Nacional: