Uma espécie de Facebook acadêmico é a aposta de cientistas e pesquisadores para trocar artigos, informações e experiências. O ResearchGate, criado em 2008 pelo médico alemão Ijad Madisch, ultrapassa 1,3 milhão de usuários em todo o mundo – 40 mil deles brasileiros. Segundo a responsável pela comunicação da rede social, Lalita Balz, o principal objetivo é oferecer a oportunidade de discutir tópicos específicos em grupos online, baixar publicações e pesquisar em sete diferentes bancos de dados ao mesmo tempo, além disso, os profissionais podem procurar empregos fora do país e se informar sobre conferências internacionais. A ideia surgiu da necessidade de conectar pessoas da mesma área de atuação – a maioria hoje é de medicina e biologia – e saber o que está sendo produzido dentro e fora do país de origem. Para entrar, não é preciso convite, e o cadastro é grátis. O usuário deve informar os dados profissionais, a produção científica e os tópicos de interesse. O ResearchGate ainda tem poucos brasileiros porque aqui usamos muito a Plataforma Lattes, que tem perfis sempre atualizados. No exterior, é uma "selva" para achar um pesquisador, e isso só é feito por meio de um site próprio ou da universidade ao qual ele está vinculado. Esta rede social para cientistas funciona como uma vitrine profissional, boa para fazer contato entre os pares. Profissionais da área biológica são os que têm participado mais ativamente das redes sociais. Hoje o debate se concentra muito sobre as áreas de saúde, biotecnologia e nanotecnologia.
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