Uma réplica em tamanho real da maior serpente do mundo, a Titanoboa, invadiu nesta sexta-feira com seus mais de 14,5 m de comprimento a emblemática estação Grand Central de Nova York, onde passageiros e curiosos podem se aproximar de um réptil que viveu na Colômbia há 65 milhões de anos. A enorme reprodução está sendo exibida pela primeira vez na cidade para promover a exposição que o Museu de História Natural do Smithsonian de Washington receberá sobre esta serpente pré-histórica a partir do dia 30 de março. Os passageiros da estação de trens, pela qual passam diariamente mais de 600 mil pessoas, se permitiam hoje fazer uma parada na sala Vanderbilt, onde vive momentaneamente a réplica de um predador que podia inclusive devorar um crocodilo. De fato, a detalhada reprodução, que viajará outra vez a Washington nesta noite, mostra o réptil engolindo um crocodilo, do qual só é possível ver as patas traseiras e a cauda saindo da gigantesca boca da serpente. Batizada Titanoboa cerrejonensis por seu tamanho e pela mina de carvão colombiana de Cerrejón onde foi encontrada em 2005, a gigantesca criatura pesava 1,25 t quando habitava a terra durante o período Paleoceno. Como a dimensão das serpentes e de outros animais de sangue frio depende da temperatura de seu habitat, os cientistas que analisaram os fósseis da Titanoboa determinaram que o réptil necessitava uma temperatura média anual de entre 30 e 34 graus centígrados para sobreviver.
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