O teletransporte quântico é uma técnica que transfere entre localizações distantes os estados quânticos de objetos. A técnica já foi realizada com fótons individuais, entre fóton e matéria e entre íons individuais. Agora, pesquisadores da China e da Alemanha afirmam ter conseguido pela primeira vez fazer o teletransporte quântico entre objetos macroscópicos - o que pode ajudar no desenvolvimento dos computadores quânticos. As informações são do site Phys.org. Os cientistas usaram dois pedaços de rubídio com cerca de 1 mm de raio (aproximadamente 100 milhões de átomo de rubídio cada) distantes 50 cm um do outro. O objetivo eram transmitir uma excitação quântica (ou o que os físicos chamam de "estado de onda de spin") de um grupo para outro. Para isso, eles mapearam esse estado. Depois, eles usaram dois fótons para teletransportar a mudança de estado, o que deu certo em 88% das tentativas. Os grupos de átomos funcionam como memórias quânticas devido a sua habilidade de armazenar qubits (os bits dos computadores quânticos) fotônicos. Esses objetos, afirmam os cientistas, são melhores que os fótons - que estão em constante movimento - e os íons - que tem menor chance de sucesso no teletransporte. O problema agora é aumentar a duração do armazenamento de informação - que dura, no máximo, 129 microsegundos. "É a primeira teletransportação quântica envolvendo objetos macroscópicos. Esse tipo de teletransportação de objetos complexos é obviamente um sonho distante, especialmente para os fãs de Star Trek. No nosso experimento, mesmo que cerca de 100 milhões de átomos estejam envolvidos, que a informação quântica teletransportada é a excitação coletiva dos quantuns - que é apenas um qubit sozinho", afirma o cientista Chao-Yang Lu, do Laboratório Nacional de Ciências Físicas de Heifei, na China.
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