O ato de doar sangue, celebrado nesta terça-feira (14/06/2011) pelo Dia Mundial da Doação de Sangue, é simples, não afeta a saúde e é destacado pelo Ministério da Saúde como fundamental para pacientes que precisem passar por transfusão. Para doar sangue, a pessoa precisa ter entre 18 e 65 anos, pesar mais de 50 quilos e estar com boa saúde. Para mulheres, não é possível doar durante a gravidez e até três meses depois do último parto ou aborto. O doador não pode ter qualquer tipo de hepatite ou sífilis, não pode ser epilético e não pode ter contraído malária ou estado em região com a doença nos últimos seis meses. Caso tenha tomado vacina contra rubéola, o interessado não poderá doar sangue durante duas semanas. O período é de um mês para pessoas que tenham recebido as vacinas contra o sarampo ou a BCG (contra a tuberculose). Para fazer a coleta, o doador não pode ter tomado bebida alcoólica nas 24 horas anteriores e precisa ter dormido pelo menos seis horas. Usuários de drogas também não doam sangue, segundo o Ministério da Saúde. Doenças sexualmente transmissíveis como Aids, hepatite, sífilis são detectadas em exames antes da doação. Doença de Chagas e informações sobre o tipo de sangue como fator Rh, grupo sanguíneo e formas raras de hemoglobina (anemias) também são descobertas por triagem. Minutos antes da doação, um profissional de saúde mede a pressão arterial do doador e avalia se a pessoa está apta a coletar sangue. O procedimento dura até 10 minutos e é feito com agulhas descartáveis – que eliminam a chance de contrair vírus como o da Aids ou de doenças infecciosas. São retirados, no máximo, 450 ml de sangue. O corpo inteiro possui 5 litros. Para maiores informações sobre doação de sangue e acesso a lista de hemocentros do Ministério da Saúde:
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